Pai rebate e diz que nunca incentivou filho a esfaquear padrasto

Imagem Ilustrativa - Foto Reprodução

O pai do menino de dez anos suspeito de esfaquear o padrasto, na segunda-feira (24), rebateu as acusações da ex-companheira de que ele incentivava o filho a esfaquear a vítima.

Em entrevista a repórter Sandra Macêdo, do Correio Verdade, da Rede Correio Sat, o pai afirmou que em nenhum momento colocou o filho contra o padrasto e sempre o aconselhou a respeitá-lo.

“Em nenhum momento botei meu filho contra ninguém. Uma coisa que eu tenho da minha avó é saber o próximo, uma coisa que a gente tem que ter é respeito. Sempre disse a ele que respeitasse porque ele era o dono da casa. Em nenhum momento mandei meu filho dar uma facada nele. Essa mulher quer me prejudicar, mas não vai. Eu já tinha dito a ele (padrasto) que se ele (filho) desrespeitasse ligasse para mim que nem que fosse de madrugada eu iria lá buscar ele (filho). Eu tive uma conversa com ele porque ele enforcou meu menino. Sou homem e não tenho nada a esconder”, disse o pai.

Mãe diz que pai incentivava agressões

Em entrevista à repórter Sandra Macêdo, a mãe da criança, conhecida como Neide, elogiou o padrasto da criança e confirmou que não sofria agressões do companheiro.

“Ele é um super pai, um super marido. siso que estão dizendo que a gente vivia apanhando é mentira. (Nome da criança) é um menino agressivo, nervoso, ignorante. Poderia ter sido pior, ele mesmo poderia ter tomado uma facada na hora da raiva.”, relatou Neide.

Além disso, a mãe denunciou que o pai biológico do menino incitava a criança a não obedecer o padrasto. “O pai é que botava na mente dele essa história de faca. Dizia para não obedecer o Alex (atual marido de Neide). Disse que se ele desse uma facada nele não ia dar em nada porque ele era de menor”, revelou a mãe.

Guarda

Após o ocorrido, o pai do menino afirmou que vai à Justiça para ter a guarda do filho. “Tenho que ir à Defensoria Pública e esperar na Justiça se vão permitir de ele ficar comigo. Por mim eu fico com todos dois (menino suspeito do crime e o irmão dele), o negócio é a Justiça, para não acontecer algo mais nessa tragédia”, contou o pai da criança.

Porém, Neide diz que o pai nunca teve interesse em viver com o filho. “Durante quatro anos ele nunca fez questão de guarda, nem de nada. Eu tenho testemunha”, disse.

Fonte: Portal Correio