Mãe é indiciada por proteger companheiro suspeito de matar criança

O padrasto de um menino de um ano e quatro meses, que foi preso suspeito de causar a morte da criança por espancamento no dia 10 setembro, teve a prisão mantida e foi transferido para a Cadeia Pública de Queimadas após determinação judicial e conclusão do laudo pericial da Polícia Civil. A mãe da criança também foi indiciada por ter mentido ao dizer que a criança tinha morrido por ter sido atacada por um cabrito, mas aguarda decisão da Justiça para ter a prisão efetuada.

A jovem de 19 anos teria acobertado o companheiro após relatar falsas informações sobre a morte do filho na tentativa de protegê-lo, responsabilizando o homem apenas depois que denúncias na Central de Polícia e laudos cadavéricos que também apontavam para morte por agressão.

“Ela havia alegado que a criança teria passado mal, mas os laudos deram indícios diferentes. Também foi descartado o ataque por animal, como ela havia dito. As informações falsas não bateram com o que vinha sendo investigado, por isso a Justiça determina agora o indiciamento e decide se ela irá ser presa também”, disse o delegado Cristiano Santana.

O caso

As agressões teriam acontecido à criança no dia 4 de setembro, em um sítio da Zona Rural do município de Queimadas, Agreste paraibano, na região de Campina Grande. A criança chegou a dar entrada no hospital da cidade, mas não resistiu e morreu.

Quando a polícia iniciou as investigações acerca do caso, junto às informações preliminares dos exames, que apontavam agressões físicas, a mulher resolveu contar a verdade e relatou que o crime teria ocorrido na casa onde residiam.

A criança teria começado a chorar, o padrasto não permitiu que a mãe o consolasse e após uma discussão o homem teria arremessado o menino ao chão, dando um chute na barriga e causando a morte do bebê.

Fonte: Por Mayara Oliveira