Justiça Eleitoral notifica partido e coligação por carreatas irregulares na Paraíba

A Justiça Eleitoral notificou o Partido Social Liberal (PSL) e a coligação “A Força do Trabalho” por praticarem irregularidades durante carreatas realizadas neste domingo (16), em João Pessoa. A carreata do PSL foi em favor do candidato à Presidência da República pelo partido, Jair Bolsonaro, enquanto que a carreata da coligação foi pelo candidato do Partido Socialista Brasileiro (PSB) ao governo da Paraíba, João Azevêdo. O PSL e o juiz responsável pela notificação não informaram quem foram os organizadores do ato. No caso de João Azevêdo, o próprio candidato participou da atividade de campanha, conforme registrado em suas redes sociais.

De acordo com o juiz de Propaganda de Rua, da 76ª zona eleitoral, Marcos Salles, foi constatado que, durante a carreata realizada neste domingo (16) em apoio a Bolsonaro, houve o transporte de pessoas em compartimentos de cargas ou bagageiros, a utilização de bandeiras afixadas em veículo em deslocamento e a utilização de veículo particular para transmitir propaganda eleitoral de candidato, além da utilização de trio elétrico em deslocamento, o que é proibido pela legislação.

Também durante outra carreata realizada no último domingo, em uma atividade de campanha da coligação “A Força do Trabalho”, a Justiça Eleitoral verificou que houve o transporte de pessoas em compartimentos de cargas ou bagageiros, a utilização de bandeiras afixadas em veículo em deslocamento, motos com placas encobertas para evitar identificação por parte dos órgãos de trânsito e a utilização de trio elétrico em deslocamento, conforme o juiz.

Determinei, inicialmente, notificar para adequação à legislação eleitoral e de trânsito. Não ocorrendo obediência à legislação, poderei suspender as carreatas em João Pessoa”, ressaltou o juiz Marcos Salles.

advogado da coligação “A Força do Trabalho”, Fábio Brito, informou que só vai se pronunciar depois que for notificado. A reportagem também tentou falar com representantes do PSL na Paraíba, mas as ligações não foram atendidas e as mensagens não foram respondidas até as 21h50 desta segunda-feira (17).

Fonte: G1