Na última sessão ordinária da Câmara de Vereadores da cidade de Araruna, a prefeita Wilma Maranhão (PMDB), irmã do senador José Maranhão (PMDB), enviou um projeto de lei que aumenta o salário dos seus auxiliares de primeiro escalão em até 56%.
De acordo com reportagem do Portal Araruna1, atualmente os secretários do município recebem R$ 2.500,00 e os secretários executivos R$ 2.300,00. Com o reajuste os salários seriam os seguintes: chefe de Gabinete, R$ 3.900,00; controlador Geral, R$ 3.900,00; assessor Juridico, R$ 3.700,00; tesoureiro, R$ 3.700,00 e por fim assessor de Comunicação que passará a receber R$ 3.700,00.
Coube ao vereador Rodolfo Cordeiro, hoje líder da situação na Casa Nô Lima, apresentar os novos vencimentos, através de projeto de lei, já que a chefe do executivo municipal não podia apresentar a recomposição salarial dos secretários, uma vez que é iniciativa do legislativo municipal.
O corpo de servidores da Prefeitura Municipal de Araruna é composto de 893 funcionários, sendo a Saúde composta de 217, os cargos comissionados são 112, entre outros.
A reportagem ainda destacou que o reajuste iria de encontro à realidade local, já que supostamente os servidores municipais se encontram com os salários atrasados, entre outras necessidades imediatas.
Diaristas recebendo desde 2004, R$ 14,00 por dia; salários atrasados de motoristas contratados; bolsa dos integrantes da banda de musica atrasados há mais de 5 meses; contratados diversos com salários atrasados; exames especializados negados aos mais carentes; vários açudes sem efetuarem limpeza para chuvas futuras; varias ruas há décadas sem pavimentação; garis sem receber fardamento e EPI; várias obras paralisadas; existência de PSF sem médicos; PSF sem agente de saúde; falta de pagamento de quinquênio há vários servidores efetivos; falta de contratação de carros pipas para atenderem aos mais carentes. Praças e prédios públicos com arvores sem podagem são alguns dos pontos destacados pela reportagem que vão de encontro ao reajuste almejado pela prefeita.
Ainda segundo o Portal, o vereador da oposição, Adailson Bernardo, disse que votará contra os projetos de leis, pois, segundo ele, "é uma afronta a população e a realidade do nosso Brasil neste momento e também aos demais servidores, como também há varias indagações a serem respondidas sobre os projetos".
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