BNB e Emepa-PB firmam convênios para desenvolvimento de setores da agricultura

O Banco do Nordeste e a Empresa Estadual de Pesquisa Agropecuária da Paraíba (EMEPA-PB) assinaram dois convênios, visando à melhoria e ao desenvolvimento de setores específicos da agricultura paraibana, contemplando, também, a capacitação de agricultores e produtores rurais.

O primeiro destina-se à realização do projeto “Sistema de Produção para a Cultura do Arroz Vermelho Irrigado”, com o objetivo de prestar assistência técnica e financeira aos produtores de Arroz Vermelho no estado da Paraíba, além de capacitá-los para o cultivo desse tipo de grão. A região do Vale do Piancó, no território do Alto Sertão do Estado, é a maior produtora de arroz vermelho do País, com uma área plantada de mais de três mil hectares. A maior parte dessa produção é comercializada na própria Região, sendo o restante escoado para outras unidades federativas, a exemplo de São Paulo e Distrito Federal.

O outro acordo firmado é relativo à “Produção Irrigada e Fomento de Palma Resistente nas Zonas Produtoras Afetadas pela Cochonilha-do-carmim na Paraíba”. Objetiva apoiar técnica e financeiramente os agricultores familiares prejudicados pelos ataques da praga da cochonilha-do-carmim às plantações de palma gigante. O projeto prevê, também, distribuição de mudas do tipo Palmepa PB1, resistentes à praga, entre os produtores rurais do Estado, com orientações de manuseio, manutenção e proteção da cultura da palma. A palma forrageira é um alimento importante na atividade pecuária. Na região do Semiárido Paraibano, há cerca de dez anos os palmais vêm sendo dizimados pela cochonilha-do-carmim.  

O foco surgiu no município pernambucano de Sertânia e chegou a Monteiro e Sumé, na Paraíba, alastrando-se por outros municípios do Estado. Segundo o gerente executivo de Desenvolvimento Territorial da Superintendência Estadual da Paraíba, a firmatura de ambos os convênios é muito importante, tanto para a economia do Estado - por terem como objeto duas atividades com excelente potencial econômico-, quanto para a geração de negócios qualificados. A assistência técnica e a capacitação dos produtores atendidos por meio dos convênios permitirão a elevação da competitividade dos empreendimentos beneficiados e a sua consequente sustentabilidade. Os recursos para os convênios, num montante não reembolsável de R$ 145 mil, são oriundos do Fundo de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FUNDECI), gerido pelo Escritório Técnico de Estudo Econômicos do Nordeste (Etene), órgão vinculado ao Banco do Nordeste.

Fonte: Blog do Cristiano Alves com Assessoria de imprensa