Polícia prende suspeito de falsificar documentos e clonar veículos na PB

Um homem suspeito de falsificação de documentos e clonagem de veículos foi preso na manhã desta terça-feira (26), no bairro Monte Santo em Campina Grande. Segundo o delegado Iasley Almeida, a investigação da Polícia Civil começou após denúncias de vítimas sobre a falsificação de seus documentos pessoais que as deixaram em cadastros de devedores e restrição de crédito.

A prisão aconteceu durante a operação Michelangelo que contou ainda com equipes do Detran-PB e da Polícia Rodoviária Federal (PRF).

De acordo com a Polícia Civil, o homem de 29 anos é suspeito de de falsificar documentos de Identidade, CPF, notas fiscais, faturas e clonagem de veículos. “Até um carimbo falsificado de uma servidora do Instituto de

Polícia Científica (IPC) de João Pessoa estava em poder do acusado”, disse o delegado-regional em Campina Grande, Marcos Paulo Vilela.

Na casa do suspeito a polícia apreendeu vários materiais de falsificação, como certificados de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV), Registro Geral (RG), Cadastro de Pessoa Física (CPF), notas fiscais frias e faturas, dentre outros documentos. Dois veículos com documentação falsificada também foram apreendidos pela polícia, que investiga a participação de outras pessoas envolvidas nos golpes. Segundo as investigações, o suspeito fazia empréstimos em nome de terceiros utilizando os documentos falsos. “Em um deles, ele conseguiu o valor de R$ 28 mil”, disse Renata Dias, delegada das Defraudações na 2ª Delegacia Regional da Polícia Civil de Campina Grande. Ela explicou que o suspeito utilizava fotos de pessoas que já haviam morrido, captadas em sites na internet, para adulterar documentos. “Isso dificulta muito as investigações”, disse.

As investigações da Polícia Civil começaram quando um veículo com documentos falsos foi apreendido pela Polícia Rodoviária Federal, que entrou em contato com a polícia. “Isso mostra que quando as instituições atuam de forma integrada quem ganha é a sociedade”, declarou o inspetor Aurivan, da PRF.

A operação faz alusão ao pintor, escultor e arquiteto italiano Miguelangelo, devido à habilidade com que o suspeito transformava documentos verdadeiros em cédulas falsas.
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