Mais da metade das obras do PAC 2 previstas até 2014 ainda não foram concluídas

O PAC 2 (segunda fase do Programa de Aceleração do Crescimento, que vai de 2011 a 2014) tem 46,4% das obras concluídas. O 6º balanço do programa foi apresentado nesta sexta-feira (22), em Brasília. A execução dessas obras consumiu R$ 328,2 bilhões.

De acordo com o documento divulgado pelo Ministério do Planejamento, o PAC 2 executou 31% mais obras em 2012 do que em 2011. No ano passado foram gastos R$ 201,2 bilhões, 61% do valor total de recursos.

A previsão do governo é executar R$ 955 bilhões entre 2011 e 2014. Ao fim de quatro anos, a expectativa é ter 74% do total de obras concluídas, no valor de R$ 708 bilhões.

PAC 2 tem 13 % de ações em estado de atenção ou preocupante

— Esses quase 50% são importantes, principalmente porque sabemos que tivemos em 2011 e 2012 uma etapa do PAC de ações preparatórias. Agora estamos vendo reduzir a ação prepartória e aumentar as obras em andamento e as concluídas. Esse é o movimento que esperamos do programa, que se acelere ainda mais a conclusão das obras nos próximos meses.

Em dois anos, o PAC 2 investiu R$ 472,4 bilhões em ações de infraestrutura e em desenvolvimento social, o que representa 47,8% do total previsto para o período de 2011-2014.

O valor empenhado — quando o valor é “separado” para a obra — aumentou 52% em 2012 em relação a 2011, saltando de R$ 35,4 bilhões para R$ 53,8 bilhões. Em dois anos, o PAC 2 empenhou R$ 89,2 bilhões, 170% mas que o PAC 1 no mesmo período.
Eixos

Dos seis eixos do programa, o Minha Casa, Minha Vida foi o que recebeu maior valor de recursos, R$ 188,1 bilhões foram gastos em conclusão de obras e na contratação de 1,2 milhão de unidades habitacionais.

Energia recebeu o segundo maior valor de recursos e concluiu obras no valor de R$ 108,1 bilhões.

O eixo de transportes concluiu R$ 27,7 bilhões em obras, Água e Luz para Todos concluiu R$ 3,2 bilhões e Cidade Melhor (saneamento, prevenção em áreas de risco, mobilidade urbana e pavimentação) concluiu R$ 1,1 bilhão.



Fonte: Marina Marquez, do R7, em Brasília