Exatos 94,61% dos votos válidos. Essa foi a votação da professora Margareth Diniz, eleita por maioria esmagadora como a nova reitora da Universidade Federal da Paraíba (UFPB).
A outra candidata, professora Lúcia Guerra, tentou impedir a realização do pleito na Justiça e, como estratágia, pediu para que os simpatizantes de sua candidatura boicotassem a eleição. O resultado é que ficou com apenas 5,39% dos votos.
Para Margareth Diniz, a atitude de sua opositora Lúcia Guerra em boicotar o pleito eleitoral é contraditório e paradoxal. “É interesse contrariado”, disse a candidata ao lembrar que sua concorrente votou em 2000 para reitor quando todos os servidores estavam em greve.
Como a realização da votação foi possível graças a uma determinação justicial, a professora Margareth diz que está preparada para uma possivel contestação na Justiça da chapa derrotada, ao mesmo tempo que afirma estar traquila pelo fato da votação ter ocorrido forma tranqüila e democrática.
HISTÓRICO
A professorta Lúcia Guerra havia recorrido ao Conselho Universitário (Consuni) da UFPB solicitando que a eleição fosse adiada até que terminasse a greve dos docentes.
O Conselho acatou o pedido, mas Margareth recorreu à Justiça e o Tribunal Regional Federal da 1ª Região determinou que a escolha de reitor da UFPB acontecesse na quarta-feira (6).
Lúcia recorreu ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), mas não obteve apreciação de sua ação.
Fonte: Portal Correio